Para começar, tenho que dizer que não pude acompanhar a estreia do Juve diante do Metrô em Blumenau, já que eu - como outros tantos - estava realizando o vestibular de inverno da Ucs. Sendo assim, procurei informações para saber um pouco do que aconteceu ontem em Santa Catarina.
Antes de a bola rolar, as novidades já tinham começado. Luiz Carlos Martins fugiu da lógica de manter a base titular que vinha realizando as atividades e escalou o meia Marcel, o zagueiro Diogo, além do atacante João Henrique, sacando assim: Cícero, Marco Tiago e Zulu. E as surpresas não pararam por aí, já que Alex Tellles e Cícero - que vinha sendo apontado como um dos destaques na "pré-temporada - não foram sequer relacionados para a partida.
Confesso que não entendi qual a lógica que o treinador pensou. Em entrevista pós-jogo, ele chegou a falar em "arriscar": "- Estou há pouco tempo no Ju, esses dois meses são pouco para se ambientar, o grupo é novo e eu tive que arriscar alguma coisa" – disse Martins. Porém, acho que na primeira rodada não seria momento para "arriscar", logo que, como ele disse não conhecer muito o grupo, o bom senso seria testar primeiro sua formação planejada há tempo e colocar em prática, para aí sim, se necessário, começar a "arriscar".
Bom, vamos para o jogo... De todos os relatos que li e ouvi, ficou claro que começamos o jogo melhor, tendo como a marcação já na saída de bola do Metropolitano como ponto forte, mas, falhamos em lances bobos, primários - os quais vamos sofrendo há tempo. Os gols da equipe mandante aconteceram através de Pantico, aquele mesmo ex-Caxias, e Rafael Costa. Ambos na primeira etapa.
O lance mais inusitado, que acabou por parte nos prejudicando, ficou por conta do arbítro da partida, o senhor Daniel de Sousa Macedo. No finalzinho dos 45 minutos inicias, Nilson Sergipano, volante metropolitano, acabou cometendo falta e posteriormente recebendo o cartão amarelo. Algo até aí normal, se não fosse o segundo cartão recebido pelo jogador, que acabou saído batido e apenas corrigido na volta dos times ao gramado. Erro da arbitragem? OK. Mas onde está a atenção de nossos atletas? Com ONZE em campo, não foi possível UM que se tocasse de que algo estava errado?
Além dessa "novidade" na volta ao campo, Martins resolveu botar no jogo logo três caras novas. Ação, que pôde ser considerada corajosa, contudo, talvez um pouco precipitada, ao saber que tínhamos mais longos 45 minutos pela frente... Raul, Alan e Zulu entraram nos lugares de Raulen, Marcel e João Henrique, que ocasionaram na ida de Rafael Periera pra lateral direita (que começou atuando pelo meio - improvisado -, mais uma opção que não entendi) e na formação dos três atacantes: Belusso, João Henrique e Zulu.
A melhora veio, tanto que aos 4 minutos, o executador de pênaltis Belusso, marcou o primeiro gol Alviverde no Brasileirão 2012. Com um jogador a mais, conseguimos exercer uma certa pressão sobre os catarinenses, porém pecamos na não conclusão das chances criadas, com a mais clara oportunidade vindo dos pés de Zulu, ao driblar o goleiro e finalizar, mas bloqueada pelo zagueiro Ribamar.
Aos 39 minutos, as esperanças diminuíram, pois Alberto acabou sendo expulso, igualando a quantidade de atletas para os dois lados. Algo que deve preocupar para próxima rodada, já que possívelmente Cléber Monteiro não tenha condições de atuar. E não foi apenas o volante que acabou recebendo cartão, Diogo e os dois atacantes Juventudistas que iniciram a partida, Belusso e João Henrique, também voltaram do estado vizinho pendurados.
Na outra partida da chave, Brasil-RS e Arapongas ficaram no 0x0 em Pelotas. Resultado que para nós acabou sendo bom, faltando mesmo só a nossa parte. Foi apenas a primeira rodada, mas como já havíamos dito, Série D é tiro curto, e a mobilização para domingo, dainte do Brasil-RS deve sim ser feita, temos mais sete jogos pela frente, com extrema importância dos que realizaremos dentro do Jaconi, por isso, olhos abertos desde já!