E nossa luta pela conquista da Copa Hélio Dourado continua. Passando para as quartas de final, temos mais seis batalhas à vencer.
Em um jogo "pegado", disputado, típico do futebol gaúcho, os encontrões, as faltas, e consequentemente os cartões, sobraram ontem no Estádio do Vale. Numa tarde de extremo calor, Lisca, como esperado, mandou a campo os mesmos que atuaram na partida de ida, no Alfredo Jaconi.
O comandante alviverde disse e reiterou ao longo da semana que não iria esperar o Nóia. E foi assim que o time começou o jogo. Como vem acontecendo, nosso lado esquerdo construiu a maioria das jogadas na primeira etapa. Alex Telles - o qual sua novela, diferentemente de "Avenida Brasil", não acaba - e Alan mostram que cada vez mais estão se entrosando, realizando jogadas rápidas e objetivas.
Em um primeiro tempo com direito a até parada para tomar água, o Novo Hamburgo, a partir dos vinte e cinco minutos teve um maior volume de jogo, e conseguiu criar chances de gol. A maioria dos lances vinha em jogada aérea, contudo, após a lição tomada em Cianorte e em diversos jogos deste ano, a zaga juventudista parece ter aprendido a se defender.
As coisas ficaram mais tranquilas aos 40 minutos, quando Paulinho Macaíba GOLPEOU Fabrício, que chorando e com as marcas da chuteira do atacante, por pouco não quebrou a perna. É claro que o mesmo foi pra rua, para contestamento de Paulo Porto; vai vê em seu treino seja jogada normal...
E o Juve apenas não abriu o placar no finalzinho da primeira etapa com Diogo, após escanteio, pois o arqueiro azul fez milagre na cabeçada do nosso zagueiro.
Na volta do intervalo, um lance relâmpago, que decretou de vez nossa classificação. À apenas 10 segundos após soar o apito do juízão, Diogo Oliveira tabelou com Zulu, e em um chute cruzado o meia abriu o placar no Estádio do Vale. Com o gol, o time de Paulo Porto destabilizou-se e aos 4 minutos Douglas sofreu pênalti. E aí o artilheiro e até então 100% nas cobranças de pênaltis entrou em cena; Zulu foi pra bola e bateu no canto, porém Gott conseguiu chegar nela e espalmar para escanteio.
Mesmo assim, não tinha muito com o que se preocupar, logo que eles teriam que fazer 4 gols com 10 jogadores. Porém, como pro E.C. Juventude nada vem fácil, algo tinha que acontecer. Desde o jogo do Jaconi, Jardel e Marcelo Labarte (meio-campo do Novo Hamburgo) não vinham se entendo muito. Ambos faziam e sofriam muitas faltas, tanto que o nosso volante já possuía um cartão amarelo; e em um toque de mão de Jardel, ele acabou indo pra rua, deixando 10 pra cada lado.
Com isso, o Nóia não tinha mais nada a perder e foi pra cima. Quase sempre em jogadas aéreas, a equipe de Paulo Porto conseguiu uma maior pressão e aos 18 minutos veio o empate. Lisca, então colocou Bressan e Juliano no jogo, ou seja, mais dois zagueiros, que reforçou a estatura do time. Contudo, aos 27 os azuis viraram com João Henrique, num chute após bola sobrada na área.
Apesar de ainda faltarem dois gols para nos desclassificar, faltava cerca de 20 minutos para acabar a partida, e somado ao passado recente que estamos vivendo de fracassos, os minutos finais tomaram cara de tensão, desespero.
Sorte nossa que tudo não passou de mais um susto, e o Juve continua na luta pela conquista da Copinha, ainda mais agora que surgiu boatos de que a Série D de 2013 pode diminuir de 40 para 32 participantes. A FGF acredita que isso ocorra apenas a partir de 2014, porém, por via das dúvidas, ganhar essa competição segue sendo nossa obrigação. O adversário das quartas somente será conhecido após todas as partidas das oitavas serem finalizadas.
Sem Jardel, Lisca terá mais uma longa semana para ajustar outro atleta em sua posição, e lembrando que a torcida por Grêmio B, Inter B e até mesmo pelo Caxias B, é válida, pois todos esses já possuem uma divisão, ou seja, se terminarmos atrás apenas de alguns desses a vaga vem automaticamente para nossa mão.
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