domingo, 1 de julho de 2012

Venceu, mas não convenceu...

As vaias que ecoaram o Jaconi após o senhor Roger Goulart - árbitro da partida - apitar o final do jogo entre Juventude X Brasil-PE neste domingo, demonstraram a insatisfação por parte dos cerca dos 3000 Alviverdes que se fizeram presentes nesta tarde ensolarada de inverno. Se à atuação deixou a desejar, o resultado pelo menos veio, sofrível sim, porém mais do que importante.

Luiz Carlos Martins, como já esboçado durante a semana, fez mudanças na equipe. Na lateral esquerda, o prata da casa Alex Telles voltou - com justiça - a posição de titular; na meia cancha, Francisco Alex e Cícero ocuparam às vagas de Marcel e Alberto respectivamente. Para fechar, João Henrique deu lugar à Zulu, atuando ao lado de Belusso, como vinha acontecendo no Gauchão. 

Apesar das mudanças, que no meu ver e acredito que no olhar da maioria foram corretas, não conseguimos obter uma boa atuação, criar situações ou envolver os pelotenses. A sensação que fiquei foi de um time travado, sem ousadia, e sem - novamente - atitude. Toques para cá, toques para lá, e o primeiro tempo se resumiria nisso, se não fosse o pênalti sofrido e convertido por ele, Jonatas Belusso. Abaixo, o gol na visão da torcida, ou mais precisamente nos Loucos da Papada:

 

Se nos 45 minutos inciais já estávamos sofrendo dificuldades,o início da segunda etapa não ficou por menos. Mesmo sem exigir muito de Follmann - quando exigido dando conta do recado -, o time comandado por Rogéro Zimmermann possuiá mais o domínio do jogo, ou ao mínimo tentava possuir, enquanto nós, nos limitávamos à assisti-los. E aí teve que entrar em cena Luiz Carlos Martins, que mesmo não concordando com algumas escolhas do treinador, tive que admirá-lo pela sua coragem, que já havia sido mostrada em Blumenau. 

O paulista, se não me engano por volta dos 10 minutos, não ficou de conversinha e sacou de cara Cícero e Francisco Alex, para às entradas de Marcel e Alan. Apesar de no contexto não ter surgido muito efeito, foi o ala Alan em sua jogada característica de velocidade, que conseguiu cavar a expulsão do zagueirão pra lá de atrapalhado André Ribeiro. Com um a menos, era de se esperar que controlássemos as ações do jogo, contudo não foi isso que se viu.

Com Rafael Pereira se sacrificando lá atrás e Follmann tendo trabalho com às investidas do Brasil, à tensão tomou conta do Jaconi até suar o apito final do jogo. Tensão, que apenas aconteceu porque deixamos. Pecamos inúmeras vezes no último passe ou mesmo na hora da finalização. Nos contra-ataques encontrávamos espaços no setor defensivo pelotense - que há de se falar parecia mais de uma equipe amadora - e podíamos tranquilamente termos matado o jogo. 

No meu ver, umas das únicas peças que pode-se dizer que se saíram bem, foram ambos os laterais. Principalmente no lado direito, onde Raulen se concentrava, mostrando técnica em seus domínios, cruzamentos, chegando facilmente na linha de fundo, que não acabou resultando em gols pela falta de pontaria dos atacantes.

Com os três pontos sofríveis, chegamos à vice-liderança da chave A-8, pois Arapongas e Mirassol não saíram do zero no Estádio dos Pássaros no Paraná. O Metrô ainda é líder. Nosso próximo compromisso acontecerá dia 08 (domingo) em São Paulo diante do Mirassol.

Se o objetivo é o acesso à Terceirona, trabalho é que não faltará mais uma vez no Alfredo Jaconi...

Um comentário:

  1. meu caro amigo ñ deixo de sitar um jogador que é fundamental a esse time dês do inicio do ano o meio campista nem que faz diversas função na equipe condo ele foi substituído no segundo tempo nosso time paro de jogar é um excelente jogador e esta honrando a equipe e o nosso manto

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